terça-feira, 29 de julho de 2008

Perdi a liderança...

Cinco. Simplesmente cinco. Não menos que cinco vitórias consecutivas do atual campeão do KARTEIROS RACING, Rafael Rossi.
Ele, que foi obrigado a faltar à segunda etapa do campeonato, em fevereiro, na Granja Viana, de lá pra cá venceu tudo. Sim, tudo. Foram 5 etapas, 5 vitórias, 100 pontos. Isso fez com que ele assumisse a ponta do campeonato mesmo com uma corrida a menos que eu...
Impressionante ver meu antigo recorde de 3 vitórias consecutivas, que já durava quase 3 anos, ser pulverizado dessa maneira.
Mais números: Rossi tem 11 vitórias em 25 provas disputadas, o que dá quase uma média de uma a cada duas corridas e está a apenas uma vitória de igualar minha quantidade de vitórias. Além disso, em 2008 Rossi tem a incrível média de 19 pontos por GP disputado, lembrando que o vencedor de um GP marca 20 pontos! Isso dá 95% de aproveitamento!
Comparando com meu aproveitamento: tenho uma média de menos de 16 pontos por GP disputado (79% de aproveitamento).
É, parece que o título de 2008 tem dono, mas ainda restam 5 etapas, e muita coisa pode acontecer!

domingo, 27 de julho de 2008

Sorte...

Ouvi a semana toda falarem do Piquet, que não foi justo o segundo lugar, que ele tava se iludondo e tal...

Mas todo esporte é um jogo, acima de tudo, onde um vence e o resto perde.

E, sendo um jogo, tem o fato sorte envolvido e ponto...

Foi o dia de Nelson... que mal há nisso?!

domingo, 13 de julho de 2008

Coluna do Reginaldo Leme

O texto abaixo é uma coluna escrita por Reginaldo Leme, que dispensa apresentação.

Já faz um bom tempo que não falo do Rubinho aqui na coluna. O momento não tem sido de bons resultados e, mesmo as boas corridas que ele já havia feito este ano, andando lá atrás, fora dos pontos e da posição em que ele e a Honda deveriam estar, ficaram apagadas diante do equilíbrio que marca a briga pelo campeonato. Portanto, é com alegria que, desta vez, eu dedico a coluna toda a Rubinho, o melhor piloto do GP da Inglaterra de domingo passado e, certamente, um dos maiores da história das corridas com chuva.Ainda na transmissão de TV do último fim de semana, foi lembrada a única prova de F-1 disputada em Donington, que será a nova sede do GP da Inglaterra a partir de 2010. Isso aconteceu em 1993 e, até hoje, a primeira volta do Senna naquele dia é tida como a "volta mágica" de abertura de um GP. Isso porque ele largou em quarto e já estava em primeiro quando passou diante dos boxes. Só que a volta inicial do Rubinho na mesma corrida foi melhor que a de Senna. Ele largou em 12º e completou a primeira volta em quarto, fazendo oito ultrapassagens com um carro Jordan, debaixo de chuva. Uma façanha que acabou ofuscada pela do Senna, por se tratar do líder e um tricampeão mundial. Mas jamais será esquecida pelos que acompanham a F-1.Pois é. Choveu de novo domingo. E ninguém andou tanto quanto Rubinho Barrichello, embora o mais premiado, claro, tenha sido Lewis Hamilton, aquele que na semana anterior ao GP, toda Inglaterra perguntava se ele seria capaz de conseguir uma vitória em casa. Minutos depois da bandeirada, eu mandei uma mensagem via celular para Rubinho, dizendo da alegria que era ter visto não um brasileiro, um amigo ou companheiro, mas um piloto, seja ele de onde for, andar daquele jeito. Ele saiu do 16º lugar, fez ultrapassagens sem muita negociação, brigou com McLaren, BMW, Renault – a Ferrari não está nesta lista porque ficou logo para trás – e chegou ao pódio com um terceiro lugar porque falhou a bomba que injetou gasolina no segundo pit stop. Se a bomba tivesse feito bem o seu papel, Rubinho teria sido o segundo colocado. Na segunda-feira ele me respondeu o SMS. Contente, claro, mas consciente de que ele só fez o que a alma e o talento mandaram. Resumindo, divertiu-se como ninguém. Eu continuo na Inglaterra e, depois de ler todos os jornais, me certifico que não exagerei ao dizer na TV que Barrichello está entre os melhores pilotos de chuva da história da F-1. Mas quantos são esses melhores? Cinco, quatro, três? Eu vi Jacky Ickx, um especialista na chuva. Assim como Ronnie Peterson, Keke Rosberg e alguns outros no decorrer de três décadas. Incluindo Michael Schumacher e Ayrton Senna. Shows inesquecíveis de Senna. Mas acredito que, se houvesse um campeonato com 18 corridas na chuva, nem para Schumacher Rubinho perderia o título. Ou seja, ele é o melhor de todos, sem exagero. Aliás, da mesma forma como enalteceram Barrichello, os jornais europeus levantaram dúvidas a respeito da habilidade de Felipe Massa na chuva. Já falamos disso algumas vezes e ele diz que não se incomoda com pista molhada. Vi poucas vezes - algumas ruins, outras normais - e, portanto, é algo ainda a conferir. O certo é que isso não pode desqualificá-lo como candidato ao título. Nelson Piquet e Niki Lauda detestavam corrida com chuva e foram tri-campeões. Alain Prost, então, tinha verdadeiro pavor, e foi tetra.

Pressão pós Senna e a era Ferrari

Nesse último capítulo da "saga" Rubens conta seus anos de F1, sua primeira vitória, as decepções e alegrias de Ferrari.

No decorrer dos próximos anos tive que conviver com a enorme pressão que, de alguma maneira, por algumas vezes por ingenuidade minha e outras por maldade de outras pessoas, foi colocada sobre mim. Hoje eu lidaria com tudo isso de uma maneira bem diferente. Porém isso serviu para me ajudar a ser o homem que sou hoje.
Os anos foram passando e fui conquistando ótimos resultados. Só que, agora, um pouco mais devagar do que eu gostaria, como a pole no Grande Prêmio da Bélgica em 1994 e o segundo lugar no Grande Prêmio do Canadá em 1995.
Em 1996, depois de 3 anos da Jordan achei que tinha que mudar e a proposta da Stewart era muito boa. Não financeiramente, pois demorei muito para ganhar algum dinheiro, mas porque acreditávamos que seríamos competitivos com a Ford nos apoiando. Em 1997 tirei uma pausa nos treinos e resolvi assumir oficialmente meu relacionamento com a Sil. Nos casamos no dia 24 de fevereiro. Sem dúvida, a Silvana teve um papel importantíssimo do decorrer da minha carreira. Ela me ajudou a lidar com todas as coisas boas e as más de ser um piloto de Fórmula 1 e sou muito grato a Deus por sua existência. Tivemos ótimos momentos com o Grande Prêmio de Mônaco de 1997, quando cheguei na segunda colocação com um carro que quebrou 14 vezes em 17 provas.
E melhores ainda com o três pódiuns em 1999 que me levaram a assinar com a Ferrari. Muitos acharam que eu estava completamente maluco ao assinar com a Ferrari de Schumacher. Havia passado por logos anos andando com carros que não me permitiram ser o Rubens tão vitorioso das categorias anteriores e eu precisava provar pra mim mesmo que continuava vitorioso. Era um desafio mais para mim mesmo do que qualquer coisa: voltar a ter a confiança em meu potencial.


2000 chega com grandes esperanças de mais pódiuns e de finalmente poder chegar a minha primeira vitória. No dia 31 de julho de 2000, depois de largar em 18º devido a problemas elétricos durante a classificação, consegui atingir meu terceiro objetivo: vencer uma corrida de Fórmula 1. Aquelas últimas voltas debaixo de chuva na metade do circuito e eu andando de pneu de pista seca foram momentos muito emocionantes e inesquecíveis!!! Não conseguia parar de pensar em todas os sacrifícios que minha família fez para que eu chegasse até ali. Foi um flash back de tudo que havia acontecido até aquele momento.
Em 23 de setembro de 2001 nasce nosso primeiro filho, o Eduardo. O Dudu tem sido um grande incentivador e seu nascimento foi algo que me trouxe muita paz e tranquilidade para continuar lutando pelos meus objetivos. Sempre que chego em casa após um corrida batemos um papo do que ele achou. Certa vez, após uma das duras corridas que disputei, ele me perguntou: “Porque você estava com cara de bravo no podium se o podium é uma coisa tão maravilhosa??”. Prometi a ele que motivo algum me faria ficar com cara de bravo no podium novamente! E eu que achava que não amaria ninguém igual ao Dudu, mas em 12 de setembro de 2005 nasceu o Fernando, nosso segundo filho, e percebi que estava errado.
Pilotei 6 duros e longos anos pela Ferrari e sou muito grato a eles, pois a equipe me ajudou a conquistar os dois vice-campeonatos, as nove vitórias, os 25 segundos lugares e os 21 terceiros lugares, sem contar as poles e as voltas mais rápidas e os 5 títulos de construtores que eu ajudei, e muito, a conquistar. Aprendi muito com eles e com o Schumacher, e saio da Ferrari muito ansioso pelo futuro. Me sinto quebrando paradigmas da Fórmula 1. Aos 33 anos me sinto mais competitivo do que nunca. Pela primeira vez, apareceu uma real oportunidade de mudar o que já era bom para, agora sim, perseguir meu quarto objetivo: conquistar um título de Fórmula 1.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A cassetada

Nesse trecho do texto, Barrichello fala da pior pancada que deu na carreira, e da perda do ídolo, da referência.

Mas a próxima corrida chegaria e, pra ser bem sincero, relembrar momentos tão trágicos é algo que ainda me incomoda. No início da 1ª classificação, na variante baixa, entrei um pouco rápido demais e peguei a zebra de uma maneira que ela me arremessou para a barreira de pneus.

Para minha própria sorte, lembro muito pouco dos momentos do acidente, das duas capotadas e de como os fiscais em uma maneira completamente irresponsável viraram meu carro. Tampouco me recordo de como cheguei até o hospital com o diagnóstico de traumatismo craniano, fratura do braço direito, fortes contusões na coluna e do lado direito do tórax, fratura do nariz e contusões na face e boca. No entanto, lembro muito bem de quem estava ao meu lado assim que eu recuperei meus sentidos: Ayrton Senna.

Tive alta no sábado e fui pra casa. Nessa época ainda morava na Inglaterra e assisti a corrida pela TV. Era um final de semana muito tenso, pois o Ratzenberger havia morrido no sábado, o que já seria uma grande tragédia que passaria despercebida para nós, brasileiros, com o que viria a acontecer. Bom, o resto vocês já sabem, mas o que talvez não saibam é que foi a maior perda da minha vida. Ayrton era meu norte, minha alegria de correr. Nas 18 corridas anteriores as vezes não sabia o que mais me dava prazer, se era o fato de estar pilotando um carro de Fórmula 1 ou de estar ali perto dele. Provavelmente não me recuperei desse trauma. Tive que me recuperar de outros muito rápidos, como o fato de ter que entrar no carro novamente e encarar os meus medos. Prometi a mim mesmo que se naquele teste, 15 dias apos toda a tragédia, não fosse mais rápido do que já havia sido no passado, pararia de correr, porque isso significaria que o medo havia me tomado por inteiro. Para alguns isso poderia soar como uma grande besteira, mas enfiei o pé e provei que poderia continuar. Fui mais rápido. O ano passou e tive excelentes resultados terminando o campeonato em sexto com 19 pontos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A estréia na F1

Nessa parte da biografia, Rubens conta as sensações de acelerar um F1 pela primeira vez.

Meu primeiro GP foi o Grande Prêmio da África do Sul em Kyalami no dia 14 de março de 1993. Larguei em 14º, mas infelizmente aquela Jordan não me ajudava muito e ela quebrou. Mas eu nem liguei, pois era somente meu primeiro Grande Prêmio. Mais uma vez tive que aprender muito. Ainda vivenciava tempos relativamente tranqüilos, pois meu grande herói, Ayrton Senna, era quem segurava a maior pressão. Meu único objetivo para aquela temporada era conseguir marcar pontos. Fiz grandes corridas, como a de Donigton, embaixo de muita chuva, mas a duas voltas do final e em uma brilhante segunda colocação o Jordan quebrou mais uma vez. Naquela temporada foram oito quebras em 16 corridas, porém eu provava a cada prova que tinha um grande futuro. E no dia 24 de outubro de 1993, no Grande Premio do Japão, marquei meus primeiros dois pontos. Muitos foram os pilotos que passaram pela Fórmula 1 e nunca conseguiram marcar pontos e eu, já na minha primeira temporada, tinha conseguido marcar 2 pontos. Tinha agora meu segundo grande objetivo, conquistar meu primeiro podium.

E assim comecei 1994. Mal poderia imaginar que mais uma vez tudo aconteceria muito rápido e logo na segunda prova da temporada, na minha 18º prova, no dia 17 de abril de 1994, cheguei em terceiro. Já naquela época a vida queria que eu me acostumasse com minha grande luta dos últimos anos: disputar posições com Michael Schumacher. Ele ganhara a mesmo corrida e assim assumia a liderança do campeonato com nada menos que eu mesmo em segundo. Mas o mais importante daquele dia foi poder ver nos olhos do Ayrton, quando veio me cumprimentar, que nem ele mesmo teria feito melhor naquelas condições. Foi muito melhor que o próprio podium.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Saindo do Brasil

Nessa segunda parte do texto de Rubens, é o momento em que o garoto sai do país em busca de um sonho.


Em 1990 vivi um ano muito difícil de minha vida, tendo que deixar para trás minha família, meus amigos e tudo que havia conquistado aqui no Brasil em busca do meu maior sonho: ser um piloto de Fórmula 1. Fui sozinho, e sozinho mesmo, pois não tinha recursos para levar ninguém para Europa. Me lembro muito bem das loucuras que fazíamos e de como tínhamos que lutar para conseguir o que precisávamos para as viagens. Fui participar do Campeonato Europeu de Fórmula Opel na Equipe Draco. Tinha 17 anos e amadureci muito, pois foi muito difícil enfrentar tantas barreiras.

Vejo hoje os grandes craques serem vendidos e quando chegam ao exterior existe uma enorme estrutura para ajudá-los. Já no caso da maioria dos pilotos, íamos com a cara e a coragem.No início, precisei de muita determinação, pois dormia em um quarto com um cachorro dentro da garagem da equipe. Além disso, tive que competir com a carteira do meu pai, pois eu não tinha licença para dirigir. Isso só foi possível porque eu e meu pai temos o mesmo nome e nascemos no mesmo dia, 23 de maio. Mas valeu, e muito!!! Pois, além de ter aprendido o italiano, fui campeão logo na primeira temporada e, com isso, a Europa quis descobrir quem era aquele moleque que logo no primeiro ano já tinha se tornado campeão.

Em 1991, uma nova categoria e um novo desafio: aprender inglês. Fui correr de Fórmula 3 Inglesa na equipe West Surrey Racing. Foi um ano mais difícil ainda, já que mudei da Itália para a Inglaterra. Mal havia aprendido o italiano tive que mudar tudo, sem contar o frio, que era insuportável. Mas devo confessar que o mais difícil mesmo de tudo isso era ficar longe de casa. Certos dias era bastante duro lidar com a saudade. Sempre fui muito próximo da minha família e ter que ficar meses sem eles por perto foi muito duro. E naquela época não havia MSN, Skype, e nem mesmo celular. Mas também valeu muito a pena porque, mais uma vez, pude aprender uma língua sendo campeão da categoria. Fui o piloto mais jovem a me tornar campeão da Fórmula Inglesa e só fui batido pelo Nelsinho em 2004, um grande adversário. Ele foi campeão na segunda temporada e eu na primeira.

Com dois títulos seguidos recebi um convite para disputar o Campeonato Europeu de Fórmula 3000 de 1992 pela equipe IL Barone Rampante.

Foi então que as coisas começaram a melhorar um pouquinho. Afinal, eu já falava Italiano. Morava em uma casa muito boa e com o tempo outros amigos começaram a chegar do Brasil tentando a mesma sorte, o que ajudou na minha adaptação na Inglaterra. Muitos passaram por lá, como o Pedro Paulo Diniz, Gualter Sales, Ricardo Rosset e o Roberto Xavier. O ano foi duro. O carro não era muito competitivo e tivemos até que trocar o fornecedor de motor no meio da temporada. Mas mesmo assim consegui chegar em terceiro no campeonato e minha carreira caminhava a passos largos para muito antes do que eu imaginava poder sentar e acelerar um Fórmula 1.

Em janeiro de 1993 finalmente chegou o grande dia. Fui fazer um teste pela Jordan no circuito Silverstone. Toda negociação foi muito rápida e mesmo tendo algumas outras ofertas decidimos fechar com a Jordan. Era o sonho tornando-se realidade. Naquele mesmo ano eu seria um piloto de Fórmula 1 e defini alguns objetivos para minha carreira. Primeiro: marcar pontos. Segundo: conquistar um podium. Terceiro: vencer. E quarto: conquistar o titulo de Campeão Mundial de Fórmula 1.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Uma vida dedicada às pistas

Estou iniciando nesse blog o marcador Biografias.

O texto que inicio hoje é de autoria de Rubens Barrichello, e foi escrito logo que decidiu romper com a Ferrari e ir para a Honda. Pretendo publicá-lo em capítulos, até concluí-lo no domingo.

É de leitura agradável, acompanhe.

A família da minha mãe sempre esteve e ainda está envolvida com automobilismo. Meu tio Dárcio tem uma equipe de Fórmula 3 sul-americana e alguns dos meus primos de Kart.

Aos seis anos ganhei meu primeiro kart do meu avô materno e tive que realmente provar que daria certo pra convencer meu pai a me deixar competir. Ele sempre me disse que primeiro tinha que ir pra escola e depois “brincar” e que se eu tivesse notas vermelhas eu não poderia mais andar de kart. Mas quando na minha primeira corrida oficial cheguei em terceiro, na segunda em segundo e na terceira venci as coisas mudaram um pouco. Continuei tendo que estudar muito, mas ganhei um grande aliado: meu pai. Posso afirmar com toda certeza que foi ele o grande responsável por ter chegado onde cheguei.


Meu pai esteve e está ao meu lado em todos os momentos, nos maus e nos bons! Tenho total consciência da importância de minha família neste processo todo.

A partir daí, foram anos de muitas conquistas. Competi por oito anos de kart e fui 5 vezes campeão brasileiro e paulista, sem contar as tres vezes que fui vice, e campeão sul-americano em 1986. O engraçado é que ganhei do pai do Montoya nesse campeonato, e fui nono no Campeonato Mundial em 1987. Nesse mundial fui apadrinhado pelo Senna e tínhamos dinheiro apenas para eu ir só. Foi bem difícil, pois eu não falava nada em nenhuma outra língua e meu melhor amigo durante o campeonato se tornou um surdo-mudo, pois ele tambem não falava nada e assim nós nos entendíamos muito bem!

Aos 16 para 17 anos, no início de 1989, tive que abandonar minha grande paixão, o kartismo, e ingressei na Fórmula Ford. Nessa época, as coisas ainda eram difíceis e me lembro bem de um episódio muito engraçado. Só tínhamos dinheiro para comprar um Fórmula Ford usado. E não era dos melhores. Antes dos primeiros treinos oficiais tivemos que enviar os carros através da transportadora oficial da competição. Inexplicavelmente, meu carro caiu do caminhão e ficou destruído. Resultado: recebi um carro novinho e com isso pude já vencer a primeira prova. Terminei o campeonato em terceiro lugar. Aprendi muito na época, pois a diferença de um kart para um Fórmula Ford era e é enorme.



segunda-feira, 7 de julho de 2008

Rubens Barrichello

Eu poderia falar e destacar muitas, muitas coisas aqui hoje, e amanhã ver os comments se encherem de críticas e piadas, mas em vez disso, vou postar só uma imagem, que diz tudo o que penso.

Interprete como quiser.



Hoje na F1

1957 - Rouen, França. Juan Manuel Fangio pilotando a Maserati venceu o GP da França, mais de 50 segundos a frente da Ferrari de Luigi Musso. Peter Collins foi terceiro com a outra Ferrari.

1968 - Rouen, França. Jacky Ickx, com uma Ferrari, vence o GP da França. Foi a corrida do acidente de Schlesser, capotando a Honda RA302, que pegou fogo...